Como é a vida de um Profissional de Redes Sociais? ~ SEO, SMO e muito de Redes Sociais

segunda-feira

Como é a vida de um Profissional de Redes Sociais?


Olá meus amigos,

Primeiramente gostaria de justificar minha ausência aqui no blog; não tive tempo MESMO. Pronto, agora vamos ao post que eu considero um dos mais relevantes quando se fala em conhecimento em Redes Sociais. Entrevistei o Gabriel Correa ( @gabrielcorreas), que deu ótimos conselhos para quem trabalha e para quem pretende atuar como analista de redes sociais. Confira

1 – Na sua opinião, qual o perfil do profissional de redes sociais ?
O número de empresas que percebem a importância de marcar presença nas redes sociais vem crescendo muito no país e o profissional de mídias sociais passou a ser mais do que necessário no quadro de profissionais da empresa. Muito “heavy users” dizem que entendem muito de redes sociais e que estão aptos a exercer a função, mas será que uma pessoa com 10.000 seguidores no Twitter e 1.000 amigos no Facebook sabe como gerenciar contas de empresas para seus inúmeros objetivos? Creio que não. Outros requisitos são necessários. Um bom profissional de mídias sociais, antes de tudo, precisa ser comunicativo, precisa saber como falar com os diversos públicos da Internet. A Língua portuguesa é essencial, pois ver uma empresa escrevendo errado é péssimo para a imagem da marca. Precisa ter uma boa noção de inglês, tendo em vista o fato de que muitas notícias de última hora chegam de fora (o próprio Twitter terá versão em português somente neste ano). Conhecer a empresa em que atua, seu ramo, seu mercado e público. Saber o objetivo e linguagem de cada rede social, afinal, não queremos ver no Linked In pessoas dando “Bom dia!, Agora vou almoçar!”, entre outros. Precisa saber lidar com crises, críticas e reclamações. Precisa ser pró-ativo, criativo e viciado em informação.

2 – Acha que diploma importa na nossa área?
Li em alguns artigos que o profissional desta área precisa ter formação em Marketing ou Publicidade. Eu discordo. Sou formado e pós graduado em Administração de Empresas, e fiz cursos de Marketing Digital. O diploma é um diferencial, pois “teoricamente” a pessoa já estudou sobre determinado assunto, não é uma exigência. Com experiência no mercado e busca de informação, o profissional pode entender o mercado e o usuário das redes, vai saber como encontrá-lo e conquistá-lo, criar campanhas impactantes, sem ter um diploma em mãos.

3 – O que é mais difícil, lançar um cliente de pequeno ou de grande porte (no mundo offline) nas redes sociais?
Ambas são difíceis, porém cada uma com sua peculiaridade. No caso de um cliente pequeno, a criação de conteúdo relevante, se mostrar válido para ser seguido e conquistar os usuários em meio a tantas empresas é trabalhoso, pois ninguém te conhece ainda. Uma grande empresa já possui alguns seguidores em potencial, não haverá um teste, um piloto. Quando uma empresa grande erra em mídias sociais, a repercussão é enorme, pois os milhares de blogueiros estão esperando esta falha para um novo tópico que gere milhares de visitas. Mesmo antes de estar com um perfil nas redes sociais, a empresa já deve ter sido citada diversas vezes.

4 – Quais os "pecados" mais cometidos por empresas que atuam nas redes sociais?

Não interagir com seus seguidores, perfis incompletos ou abandonados, egocentrismo (quero ser seguido, mas não vou seguir) e não saber lidar com crises.

5 – Existe uma "receita de bolo" para seguir e ser seguido no Twitter?
Interaja com o público, quebre as barreiras e comece os diálogos. Não pense somente em você (não poste somente seus produtos, ofereça conteúdo relevante, ajude seu cliente). Conteúdo interessante pode acabar se tornando um viral. Respostas rápidas (algumas empresas não conhecem ainda o botão @Mentions). Utilizar #HASHTAGS. Publique seu Twitter também offline.

6 – Adwords ou Anúncios no Facebook? Por quê?
Acredito nas duas plataformas. Adwords já conhecemos, todos já utilizamos e sabemos que gera tráfego para o website. O Facebook é um formato novo de anúncio, mas tem enorme potencial pelo fato da segmentação do público-alvo ser muito objetiva (idade, localização, formação, local de trabalho, relacionamento, etc), sem contar que no momento é a maior rede social existente. Eu aconselho a investir nas duas, se possível. O que as empresas devem deixar bem claro, é que o investimento não garante venda, ele gera visitas e tráfego para a página/oferta anunciada. Se o site direcionado não for objetivo e de navegação agradável, não haverá venda.

7 – Quais os primeiros passos para ganhar relevância, como empresa, nas redes sociais?
Criação de um perfil completo, com informação e links corretos. Layout personalizado. Ir até onde seu público está, postando benefícios de seus serviços e outros materiais de interesse do público, sem propagandas. Criação de hotsites e landing pages objetivos. Criação de um blog para postagem de material relevante para os buscadores (saber quais palavras seu público mais busca), interagir com outros blogs, seguindo-os e comentando em suas postagens, inserindo seu link. Valorize seu seguidor, ele é capaz de divulgar sua mensagem para pessoas que você ainda não conhece. Atualizações freqüentes.

8 – Vale seguir/add a concorrência?

Vale. Você seguir a concorrência não quer dizer que perderá market share para ela,muito pelo contrário, você saberá como trabalham, quem os segue, porque o trabalho dela dá retorno. Lembro que durante as eleições, a candidata Marina seguia todos os seus concorrentes, tratando-os com respeito, do mesmo modo de um debate presencial. Se você não os seguir, como vai monitorá-los?


9 – Como mensurar os resultados?

Aprendi em um curso que nada gera valor se não for medido. Em blogs: o analytics funciona muito bem. Através de comentários e seguidores também é possível analisar se o trabalho vem dando resultado. No Twitter: seguidores/fãs, retwitts, @mentions, cliques no Twitpic, análises pelo redutor de URL. Site: pelo analytics, descubra de onde estão vindo as visitas, quais palavras estão dando resultado, qual página não atrai o visitante, tempo médio de visitas, dias da semana e horários com maior número de visitas.

10 – Se o cliente não vende, a culpa é nossa?

Depende. Você garantiu a venda? Muitas empresas garantem que trabalham com otimização e que colocarão seu site na primeira página. Quantos concorrentes de Otimização esta empresa possui, tendo em vista o fato de que a página possui apenas 10 resultados. Você teria que estar entre os 10 melhores do setor para isto. Se você garante que consegue e no final não o faz, você tem culpa. Agora vamos supor que você inicia um projeto de uma empresa que em seu segmento, aparece na décima página e você garante que fará com que suba nas buscas. No final do trabalho ele aparece na quarta página, mas não realizou nenhuma venda. Você cumpriu com o prometido. A venda está relacionada com diversos outros fatores (produto, preço, layout, entre outros). Então você não tem culpa.

11 – Existe uma fórmula para a elaboração de relatórios? Acredito que não exista uma fórmula geral. Nós trabalhamos com um relatório de planejamento das ações, printscreen de resultados atuais nas buscas para análise posterior, atualização constante do website, analisando resultado nas buscas. Relatórios são mensais geralmente. Mudamos o prazo apenas para campanhas específicas.


Um abraço a todos. e até o proximo post.



Diego Oliveira
(91)88546650
md.contato@hotmail.com
@diego_oliveira

4 comentários:

Maick Costa disse...

A resposta da questão 4, pra mim, é a mais essencial para perfis empresariais nas redes sociais.

Unknown disse...

É verdade maick. O bom dos diálogos sobre redes sociais é que sempre temos diversas leituras sobre o mesmo assunto.

Renata Alencar disse...

Certamente, quebrar as barreiras para o dialogo é o primeiro passo que a empresa precisa para obter sucesso na rede..
Muitas organizações esquecem que o fundamento das redes sociais é o relacionamento e a acaba estagnando seus perfis a um mero informativo ou espaço publicitário diário com horários fixados.
Esse “pé atrás” isola a organização no pedestal que ela própria se coloca refletindo no desapontamento do público e influenciando na mensuração de resultados negativos.

Gabriel disse...

Exatamente.
Simplesmente a presença nas redes não basta.
Poderia utilizar a rede somente para monitorar concorrentes, mas e nosso público?
O relacionamento se tornou primordial e a empresa que ainda não percebe esta importância terá resultados negativos, como foi citado pela Renata.